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terça-feira, novembro 19, 2024
DIAS DIFÍCEIS.
segunda-feira, novembro 18, 2024
A MELHOR CANÇÃO QUE CANTARAM PARA MIM.
sexta-feira, novembro 15, 2024
FALEI OU PENSEI?
Votar é bom para os grandes e para os demais.
segunda-feira, novembro 11, 2024
MEU PAI, UM HOMEM e O MENDIGO.
quinta-feira, novembro 07, 2024
ACORDEI OU ESTOU DORMINDO?
Nunca senti falta de doida nenhuma como sinto da minha prima. Essa doida é com quem desabafo quando Buluda não está disponível. Lamentavelmente, essa amiga, Buluda, minha confidente, dispensou alguns dias para visitar a Bahia com o namorado. Minha prima também é legal. É maluca, mas é confiável e quando se pede ela guarda segredo. Não toca no assunto, não interrompe enquanto escuta e nem joga na cara quando brigamos. Por isso, eu gosto dela. Mas devia estar jogando quando liguei, por isso não retornou. Que falta faz o fixo de antigamente. Quando aquilo tocava, todos corriam para atender. Aí, após atender, batiam na porta do quarto e eu, a essa hora, estaria falando do riso idiota que apareceu no meu rosto quando acordei. Ela certamente cairia na gargalhada ao saber que só dei pela coisa quando fui ao banheiro e me olhei no espelho. Talvez por acordar antes de meus pais me enfiarem no forno. Antes desse riso aparecer na minha cara, eu achava que seria servida numa travessa no jantar da noite passada. No sonho, porque foi um sonho, os meus pais cochichavam. Enquanto mamãe pedia para untar a forma com manteiga, o meu pai dizia que deixasse os temperos com ele. — "Ative o forno à temperatura máxima para que, em duas horas, ela esteja pronta para o consumo. Depois a gente corta os pedaços e serve com arroz branco e farofa de bacon com banana". — Dizia meu pai, baixinho, à minha mãe. Aí eu pergunto: — Como não me apavorar diante de uma declaração pavorosa, como essa? — Quando acordei, já estava de boa, só o sorriso que eu tinha nas fuças é que me incomodava. É por isso que eu quero falar com ela, mas a bandida não larga o videogame. Se largasse, com certeza, me ligava de volta, mas como é doida, não vê, não fala e não escuta. Se fosse ligação de homem... ela atendia. (ou não?)
terça-feira, outubro 29, 2024
"É, PODE SER".
— “Li recentemente em um livro”, é claro que não dá, exceto se eu o alisasse, caso contrário, não rola. — falei.
quinta-feira, outubro 24, 2024
O MARACA É NOSSO!
Não me importo se a mulher veste short ou saia curta para mostrar as pernas bonitas e se eu não me atrevo, é porque não as tenho e se as tivesse, certamente não teria coragem. Mas cada um com sua própria verdade. Esse discurso não é para falar que não tenho pernas bonitas, mas para comentar um triste fato ocorrido na quinta-feira passada quando fui com meu pai assistir ao jogo das arquibancadas do maracanã. Tudo ia bem até o nosso time sofrer o primeiro gol. Isso não nos importou tanto quanto as exibicionistas nas cadeiras atrás das nossas. Eram cinco meninas mais ou menos da minha idade. Todas gritando e pulando a cada jogada, mas elas, que deveriam dar exemplo, eram as mais exaltadas e não me refiro aos palavrões que diziam, mas aos modos. Todas de saia curtinha, fazendo questão de mostrar o que as honradas escondem, sendo que três, desse grupinho, não usavam nada por baixo. E elas gritavam, saltavam e, instigadas pelas outras duas, abriam as pernas para o povo nas cadeiras de baixo. Eu nem vi o resto do jogo se minha atenção voltei toda para o meu pai que, como homem e jovem que é deveria estar olhando, mas, nem uma vez notei que o fizesse. É claro que comentamos a respeito depois, na saída, mas o exemplo que elas, como mulher que reclama do assédio, deveriam dar, ficou para o meu pai como homem honrado que é. Não estou discriminando ninguém como disse acima, mas me senti envergonhada por nosso time perder a partida e as meninas, de certa forma, me representarem.
segunda-feira, outubro 21, 2024
AMIGA
Eu não tenho uma amiga para chamar de minha, o que não quer dizer que não exista quem se amolde ao meu jeito. Aquela que me puxe a orelha na hora certa ou me ajude escolher o caminho que eu deva seguir. Sempre haverá “uma melhor amiga” na vida de cada um e por que não haveria na minha? Não importa se demora ou será logo quando me levantar dessa cama. Uma amiga que chega séria, mas acaba te fazendo rir, quando você, na verdade, quer se desidratar nas próprias lágrimas. Aquela que vira à noite na sua casa ao seu lado, a que te conta os últimos babados assim que te vê. Amiga que sei que existe é tipo isso, tipo aquela que sai rindo alto no meio da rua com você procurando um buraco para se enfiar, que faz selfies contigo em lugares que ninguém faz. Àquela que primeiro te elogia para depois dizer que com o outro vestido vc fica melhor. Alguém que não te deu presente no aniversário, o que não quer dizer que não te ame, mas por esquecer ou por não ter como comprar. Amiga é quem leva um lero com o garoto que você tá afim, que te dá os melhores conselhos e que te diz se aquele garoto presta ou não. Amiga é quem te protege, que te faz dar as melhores risadas. Aquela que não larga do seu pé e que você quer ao seu lado até que os seus cabelos embranqueçam. Melhor amiga há sempre em algum lugar, não uma amiga qualquer, mas aquela que é a “melhor amiga de todo o mundo inteiro”, como li no livro de Colleen Hoover, na vida da gente. Aquela que te alegra quando você está triste, te agrada, te manda à merda quando acha que você merece, te abre os olhos em certos momentos, mas te ajuda e te ama. A amiga que você confia sua própria vida porque te ama de verdade. É essa amiga que a gente não quer perder nunca, e é a ela que a gente dá o título de melhor pessoa do “mundo inteiro”, como diz no livro. Mais que uma simples colega de escola, ela é sua amiga de verdade, sua palhaça e sua “gênia”. Mais do que uma amiga, ela é sua parceira, sua irmã. E que essa irmandade seja para vida inteira. Isso eu não li em lugar nenhum, talvez por não ter uma para que eu possa dizer isso.
quarta-feira, outubro 16, 2024
EDUCAÇÃO ZERO!
De volta a casa resolvi perguntar-lhe:
sábado, outubro 12, 2024
TODOS OS DIAS DA CRIANÇA
quinta-feira, outubro 03, 2024
O CHEFE
— O Parque Nacional do Xingu é uma das maiores reservas indígenas da América e foi criado pela dedicação dos irmãos Villas-Bôas, Orlando, Cláudio e Leonardo — disse encostada a minha orelha. — Parece que estudou essa matéria — falei virando a cara pra fugir ao cheiro do chiclete. — Alguma coisa — ela disse — tipo assim, no passado, mais ou menos no século XIX, um Chefe, muito justo, para com as leis da aldeia, era considerado o juiz de todas as causas. Na tribo nada fugia a legalidade sem punição — dizia ela empertigada — Um dia ele foi procurado por um indígena que se queixou do desaparecimento de alguns dos seus pertences. — Mas como assim, sumidos? — perguntou o Cacique. — É isso aí, chefe. Não só eu, mas outras pessoas têm reclamado do desaparecimento de alguns pertences. O Cacique, prometendo solucionar o problema, reuniu a tribo para dizer que punirá o responsável com 20 chibatadas e como as reclamações não paravam, o Líder indígena aumentou a pena de 20 para 30, 40 e depois para 50 já que o larápio não fora encontrado. Alguns dias depois o pajé foi até o Chefe dizendo que o possível ladrão fora encontrado. — Traga-o para fazermos justiça! — Disse bastante zangado. — Todos se espantaram quando viram o larápio, quer dizer, a larápia, pois não era outra senão a mãe do Cacique que, para cumprir suas palavras, pediu que a punissem. Desceram-lhe o manto expondo as costas magras da idosa que se curvou para receber o castigo. O Cacique foi até ela, desceu o próprio manto até a cintura, abraçou-a por trás e mandou que as chibatadas fossem dadas nas costas dele.
Aquela foi a maior prova de amor e justiça que o Chefe deu ao seu povo e quem sabe a nós que fazemos questão que nos chamem de civilizados. Eu, que estava chateada com a invasão do meu quarto, estava de boca aberta com o conhecimento da invasora que saiu para atender o chamado do pai.