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sexta-feira, abril 26, 2024
TERMINAL GENTILEZA
terça-feira, abril 23, 2024
CORO DE QUÊ?
Não sei que horas são, mas sei que cedo não é, ou não ouviria o som que estou ouvindo, o mesmo que ouço nas madrugadas. Ontem, na hora em que fui me deitar, essa orquestra fazia esse som e o som lembra alguma coisa, tipo, uns vinte violinos tocando, baixinho, para não me acordar. Talvez não fossem violinos, mas flautas ou seriam crianças cantando embaixo da minha cama? Não, não são crianças, mas o que é, eu não sei. O que sei, na verdade, é que o som é bonito, suave, agradável de se ouvir, mas é triste. As religiosas garantem serem anjos rezando. Já os biólogos, negam, dizem serem formigas trabalhadeiras, daquelas que trabalham de dia, mas é na calada da noite que trabalham melhor — afirmam. — Não importa quem compôs essa música e muito menos a letra, que eu não entendo. O que sei é do sono que essa coisa me dá e por falar nisso preciso dormir. É tarde e eu tenho prova amanhã bem cedo e mesmo que eu me sinta preparada não quero abusar. Preciso gabaritar. Gabarito, ou não me chamo Jurema. Aliás, quem se chama Jurema que eu não conheço? Fica frio, vou gabaritar para ninguém errar o meu nome. (Jurema, que nome esquisito!) Então, tá. Tchau!!! Ah, não precisa me desejar boa sorte, não precisa. Estudei até agora para isso, não depender de ninguém. Fui!!!!
sexta-feira, abril 19, 2024
A MINHA PRIMEIRA VEZ.
terça-feira, abril 16, 2024
DESCANSE EM PAZ
Fazia meses que o irmão da minha mãe havia morrido e da viúva nunca mais se teve notícias. Minha mãe estava preocupada já que se viam constantemente. Um dia mamãe me pediu que fosse a sua casa, saber como iam às coisas. E eu fui. Chamei uma amiga, mas como não pode, decidi ir sozinha. Toquei a campainha várias vezes e como ninguém respondeu, saltei o muro e, se precisasse, saltava até à janela, mas felizmente não precisou. Do ponto onde eu estava já dava para perceber que ela ia bem, quer dizer, estava ótima. Muito melhor do que mamãe, eu e todo mundo pudesse imaginar. Felizmente minha amiga não me acompanhou. Não teve o desprazer de ver o amigo do meu tio, um sujeito que a gente conhecia e respeitava, colocar na mão da mulher dele uma coisa que nem meu tio ou qualquer homem tivesse daquele tamanho. Quantas vezes vi o mesmo sujeito almoçando na casa deles, várias. Eu sei que titio morreu, mas a mulher não. Muito menos o amigo que, só perdeu o parceiro, menos o apetite. Há três meses meu tio come terra enquanto a mulher come outro tipo de comida dada pelo amigo. Eu não faço ideia de quanto tempo esses dois vêm se divertindo sem meu tio saber. E mamãe preocupada com a sem vergonha! Duvido que titio fizesse com ela o que o amigo está fazendo, duvido! Se tivesse me contado, eu não acreditava, mas ninguém me contou, eu vi! Acho que minha tia jamais saberá que estive na casa dela naquele dia. Não por eu ser boazinha porque, boazinha eu não sou. Para minha mãe falo qualquer coisa, pelo menos assim deixa de encher o meu saco. Pena que o amigo do meu tio não matasse a vagabunda com aquela coisa grandona. No princípio deve ter sofrido bastante, mas acabou se acostumando. Não aguento ver minha mamãe triste por causa dela.
sexta-feira, abril 12, 2024
MALDITA GREVE!
segunda-feira, abril 08, 2024
SONHOS & PESADELOS
sexta-feira, abril 05, 2024
LOLLAPALOOZA
segunda-feira, abril 01, 2024
MENTIRINHA BOBA.
Meu pai tem um amigo que vive reclamando do filho. Um moleque de 8 anos que mente pelo prazer de mentir. — “Pai, seu amigo pediu para o senhor ir à casa dele”. O pobre coitado deixava de lado o que fazia e ia. — Não, não te chamei não. Isso é invenção do seu filho — disse meu pai. O pestinha já tinha mentido que o gato da casa havia morrido. Também já mentiu que tivesse tirado 10 em história e até atropelado, uma vez ele mentiu que o cachorro tivesse sido. O pai muitas vezes tentou assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual à tromba de um elefante, se continuar mentindo!”. Mas o menino não se emendava, ria da cara do pai: “O senhor é que é mentiroso, não existe ninguém que tenha mentido e ficado com nariz assim, desse jeito!”. O tio também conversava com ele — “No dia que você falar a verdade ninguém vai acreditar!” O menino ria quando lhe diziam essas coisas até acontecer o que o tio previra. A mãe, por ele insistir tanto, comprou uma rifa que continha como prêmio um belo par de patins. Brinquedo que ele sempre quis ter, mas os pais não podiam comprar. O problema é que ele foi sorteado e por sorte foi ele mesmo quem atendeu ao telefone. A ligação era para falar com o pai, mas o pai não quis atender. Achava que fosse mais uma das suas mentiras. — “É verdade, papai, a moça quer falar com o senhor!” — A ligação era para combinar a entrega do prêmio. — “É verdade, papai, acredite em mim!”. Mas o pai fingia não escutar. Ao invés de assistir ao jogo na televisão, o garoto pediu para atender o telefone e o pai, sem ter paciência, o ameaçou com umas boas palmadas. Resultado: Devido às mentiras o menino deixou de ganhar o brinquedo que tanto queria. Depois dessa perda passou a falar a verdade. Nem mesmo no dia da mentira o menino mentia. O tempo passou, as notas na escola ficaram melhores e até as de português, matéria que não ia tão bem, melhoraram. Até ganhou medalha na prova de redação, contando a história de um menino, muito levado, que deixou de ganhar os patins, que tanto queria, por não saber falar a verdade.
sábado, março 30, 2024
OVO DE COELHO?
sexta-feira, março 22, 2024
COISAS DA MINHA AVÓ.
— Para seu aprendizado, para sua evolução.
— Não da humanidade, mas, da sua evolução.
Coisas que só as avós são capazes.
AJUDA OU ATRAPALHA?