Deixamos o Rio para participar das festas juninas em Minas Gerais. Uma parada a cada três horas para esticar as pernas. Nas duas ocasiões, o diálogo nos pontos de parada se mantinha o mesmo. Fogueira, milho-cozido, quentão e arrasta-pé. As festas mais importantes de Minas, segundo falavam, eram as de Belo Horizonte e Diamantina. Este último é o nosso lugar de chegada.
Entre as duas, Diamantina é a que mais tem a ver com história por preservar tradições. As festas, sempre animadas, a comida saborosa e o ambiente agradável do interior foram os principais motivos para nossa viagem. Foi onde observamos a grandiosidade da celebração.
O brasileiro é, sem dúvida, um povo alegre e belo, porém nenhuma beleza se equipara às nossas mulheres. Beleza que silencia, congela e causa temor. Se formos esperar por um jovem nos pedindo em namoro, sem dúvida, acabaremos solteiras. E que nome daríamos a isso senão medo? Não é o meu caso, pois não danço, mas já presenciei várias moças convidando rapazes para dançar.
Em comparação com a viagem de ida, a volta foi bem rápida. Estávamos cansados, porém, felizes, revigorados, rejuvenescidos. No próximo ano, se meu pai não tocar no assunto, recorrerei à minha mãe como arma de persuasão.
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