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03 janeiro 2024

FESTA DE ARROMBA.

 


Minha prima já está melhor, aliás, está ótima. Ontem me telefonou chamando para gente sair. — Sair para onde? —, perguntei. — Se eu fosse a uma festa, fora da cidade, você ia comigo? —, falou como se eu pudesse dizer não. — Vou, sim e por que não iria? —, respondi. Maldita hora que aceitei o convite, e eu só aceitei porque queria ajudá-la a esquecer o traste do namorado. Aquele que a deixou do jeito que já falei. A festa, que era só para mulheres, tinha uns 5 ou 6 homens só de sunguinha, mais conhecidos como gogo boys, se requebrando na frente da gente. É claro que todo mundo ficou excitado e se eu falo é porque meu pai não lê os textos que eu posto. Mas nada que o banho frio, que tomei na minha casa, não resolvesse. Com minha prima aconteceu o oposto. Não sei se para tirar o namorado da cabeça ou por safadeza, sumiu da minha presença e só duas horas mais tarde me aparece com cara de quem tomou todas, inclusive aquilo que não lhe caiu bem. Foi um perrengue enfiá-la no táxi e trazê-la para casa. Para minha casa, como pediu que trouxesse. Detesto dividir meu quarto com outra pessoa, mas nesse caso, não tinha como. Dormir que é bom, ela dormiu, mas eu não. Não dormi pensando naqueles malucos mostrando aquelas coisas para a gente. — Até agora eu fico pensando: por que permitiram o nosso ingresso para um evento dessa natureza se eu e outras meninas somos menores? Enquanto isso, a sonâmbula, que eu achava que estivesse dormindo, falava coisas que jamais pensei que uma garota educada fosse capaz. Curiosa, deitei ao seu lado. Eu estava ligada, mas como tinha coisa que eu não entendia, resolvi perguntar e não é que a pirada repetia! Ela me contou, com detalhes, tudo o que os caras fizeram com ela e ela fez com eles. Como uma mulher, com a educação que tem, pode fazer esse tipo de coisa e não apenas com um homem, mas também com dois ou, quem sabe, até com mais? E o que teria tomado para ficar nesse estado? Eu até perguntei, mas quando ia falar, deu um acesso de tosse na maluca que acabou vomitando em cima de mim! O problema não foi sujar o quarto, mas acordar meu pai que abriu a porta e nos olhou com uma cara que, se tivesse dado um esporro na gente, talvez não fosse pior que a cara que fez. Eu queria ter ficado puta por ela me levar naquele lugar, mas não fiquei não. Feliz, feliz, também não fiquei, mas foi legal. Só que, na próxima ela em que dizer para onde está me levando e, quem sabe, eu não vá!!!

8 comentários:

Tomás B disse...

Por lo que nos dices tu prima no solo disfruto con los Boys también con la bebida por el estado en que termino.

Saludos.

rosa-branca disse...

Para a próxima é melhor pensar bem, se quer mesmo ir...todo o cuidado é pouco. Aproveite a vida e divirta-se. Um Feliz Ano Novo com muita saúde, paz e muito amor. Beijinhos

Albada Dos disse...

Hay decisiones compasivas que acaban saliendo fatal para uno mismo. Un texto ágil y bien narrado. Me gustó.

Un abrazo y feliz jueves

Ester disse...

Curiosa historia, la noche es proclive a ellas.
Gracias por quedarte en mi blog, espero que nos leamos. Un abrazo

Loiva disse...

Olá Rô!

As vezes adulteram as bebidas.
Tenha uma semana repleta de luz
abraços Loiva

sa lluna disse...

Comprometida historia... no se debe ayudar a nadie que te destroce una noche.😅

Abrazos, Rô.

Edite Lima disse...

história cabeluda , e é assim que acaba contecendo o irreversível.

maju disse...

Os pergigos que a noite pode reservar kkkk mas pelo menos esse serviu de história pra cá!
Beijos, Rô! Feliz ano novo. <3

ARREPENDIMENTO.