Encontrei “Marli Tira e Limpa”, como é conhecida no convívio escolar, num papo tão animado que, depois que se despediu e saiu, minha avó, que não é de se envolver com a vida de ninguém, desatou falar maravilhas a respeito dela. Coitada da minha avó, não sabe a bisca que essa piriguete é! Meia hora vovó levou elogiando a criatura enquanto eu, com o queixo nos peitos, não falei o quanto eu estava indignada com ela, que parecia nem ter dado com a minha presença e o quanto ela estava enganada com relação à garota. Qualquer um sabe a pessoa que ela é, mas minha avó, não. Vovó não tem maldade suficiente para fazer juízo de ninguém.
— Por que não me disse que estás “ficando” com o jovem que foi montar sua festa? — Foi quando descobri qual motivo traria Marli Tira e Limpa à casa dos meus avós. — Tá doida, tá, minha avó? — respondi forçando as flores que eu trouxe para dentro da jarra e para tristeza do meu avô, quando molhei minha blusa, gritei meu melhor palavrão.
— Acho que 17 anos não autoriza ninguém a namorar escondido dos pais, que dirá, dos avós. Por que não falou que namorava o rapaz? — disse como se fosse ficar no meu pé até me tirar a verdade. Mas do que você tá falando, vovó? Quando foi que escondi da senhora o que faço ou o que deixo de fazer? — perguntei olhando firme pra ela. Acho que a fuxiqueira que acabou de sair encheu sua cabeça ou esse papo não estaria rolando. Será que a piranha pensa que desisti de mim pra ter qualquer coisa com aquela magrela? Olha, vovó, se ela pensa uma coisa dessas, tudo bem, mas a senhora… Acredite ou não, mas eu nunca olhei para a cara desse sujeito. Sorte dela não encontrar meu vovô, pois, se o tivesse encontrado ele, antes que ela terminasse a primeira frase, ele já a teria enxotada para longe. Desculpe, vovó, mas essa conversa já deu. A senhora eu não sei, vovó, mas meu avô acredita muito em mim. Sempre que precisar saber alguma coisa a meu respeito, pergunte a ele. Pena que a senhora não tenha se tocado que ninguém se chama Marli Tira e Limpa de graça.
Vovó, infelizmente preciso ir embora. Dá um beijo no meu avô e diga a ele que eu o “amo”. Por favor, não se esqueça de dizer “isso” pra ele!
— Mas, já, minha neta? Você mal chegou e já vai embora? — ouvi de longe ela dizer.
— Por que não me disse que estás “ficando” com o jovem que foi montar sua festa? — Foi quando descobri qual motivo traria Marli Tira e Limpa à casa dos meus avós. — Tá doida, tá, minha avó? — respondi forçando as flores que eu trouxe para dentro da jarra e para tristeza do meu avô, quando molhei minha blusa, gritei meu melhor palavrão.
— Acho que 17 anos não autoriza ninguém a namorar escondido dos pais, que dirá, dos avós. Por que não falou que namorava o rapaz? — disse como se fosse ficar no meu pé até me tirar a verdade. Mas do que você tá falando, vovó? Quando foi que escondi da senhora o que faço ou o que deixo de fazer? — perguntei olhando firme pra ela. Acho que a fuxiqueira que acabou de sair encheu sua cabeça ou esse papo não estaria rolando. Será que a piranha pensa que desisti de mim pra ter qualquer coisa com aquela magrela? Olha, vovó, se ela pensa uma coisa dessas, tudo bem, mas a senhora… Acredite ou não, mas eu nunca olhei para a cara desse sujeito. Sorte dela não encontrar meu vovô, pois, se o tivesse encontrado ele, antes que ela terminasse a primeira frase, ele já a teria enxotada para longe. Desculpe, vovó, mas essa conversa já deu. A senhora eu não sei, vovó, mas meu avô acredita muito em mim. Sempre que precisar saber alguma coisa a meu respeito, pergunte a ele. Pena que a senhora não tenha se tocado que ninguém se chama Marli Tira e Limpa de graça.
Vovó, infelizmente preciso ir embora. Dá um beijo no meu avô e diga a ele que eu o “amo”. Por favor, não se esqueça de dizer “isso” pra ele!
— Mas, já, minha neta? Você mal chegou e já vai embora? — ouvi de longe ela dizer.
18 comentários:
Aqui no bairro onde moro existe uma mulher conhecida como fulana fofoqueira. Dá notícia de tudo e divulga tudo o que escuta. Só falta publicar na imprensa. Creio que foi que disse uma vez isto: se não consegue guardar seu segredo, você espera que eu guarde?
Otimo post querida
Incrível estória. Nossos avós são pais com açúcar e tem muito a nos ensinar.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Creo que tu abuela debía creerte mas a ti que a esa persona mas si no la ocultas nada.
Saludos.
Muitas vezes falamos, falamos, falamos de outrem, esquecendo quem está junto a nós. Gostei do texto .
*
Boa semana
*
É melhor fugir dessa pessoa.hahahah!
Abraços, Brigado pelo comentário!
Brigadu! Bju!!!!
Também acho. Obrigada por comentar.
É isso que acho também.
Obrigada pelas palavras.
Ah, bondade sua, Mariete. Bondade sua!!!!
Um bju!!
Excelente post.
Gracias por tu visita.
Salludos
Querida Rô,
Acho que em todo lugar seja no seu bairro, na escola ou no trabalho vai existir uma Fifi, uma fofoqueira, uma gazeta do bairro ou como chamamos aqui uma boca de sacola...rs! E elas são venenosas e também podem ser homens fofoqueiros. Aproveitando o comentário eu dei o seu recadinho fofo pessoalmente pra minha amiga Larissa porque tenho o contato dela e se você voltar no meu blog vai ver a resposta dela. Sempre que eu venho aqui acho muito engraçado ver essa menininha dançando e sendo boneca de posto...rs!
Um beijo!
Querida amiga, me encanto tu post, te había perdido, te encontré en unos comentarios.
Abrazos y te dejo un besito linda, que tengas un feliz día
Olá linda :)
Gostei de ler.
Por todo o lado vamos encontrar uma Marli tira e limpa.
Vale que tem o seu avô que vai estar lá sempre para enxotar todas as Marlis.
Abraço e brisas doces ****
Verdade. Enquanto meu avô estiver por perto, zero de preocupação.
Obrigada por comentar.
Ah que bom que vc gostou, Vivir. Que bom.
Um bijinho e obrigada.
Boneca de posto é a sua "vó", viu! kkkkkk
Obrigada por comentar. Dá um beijo na Larissa quando estiver com ela, viu!
Eu que agradeço pela sua, Carmen. Obrigada.
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