A lua sempre foi branca, mas vermelha como essa, nunca havia visto até a prima da minha mãe nos convidar para conhecer o sítio onde fora morar. À noite, ao longo da viagem, o céu parecia a Capela Sistina, com um céu repleto de estrelas e asteroides, o que despertava a minha curiosidade e a curiosidade dos ali, presentes naquele carro. Senti medo, é verdade. Sentia-me como se estivesse a dois passos de um precipício, e não somente eu, mas todos que estavam comigo, experimentavam tal sensação. Sem nos dar conta, descemos na estreita estrada de terra onde um riacho corria tranquilo, as águas avermelhadas pelo reflexo da lua. — “Não são pirilampos”!, gritou minha mãe. — “São as estrelas piscando!” — Falou sem tirar os olhos do céu. — “Coisa de louco!” — Disse meu pai.
De modo a não ser analisada, pensei em não contar, mas, ao abordar o tema, percebi que a beleza era tão grande que o riacho, além das águas, correndo tranquilamente, a paisagem silenciava. Então, disse minha mãe: — “Grilos, que grilos, se até sapos e pererecas alguém afirmou ter ouvido? A alteração da cor da lua seria consequência da submissão da natureza aos poderes do criador, só pode ser.” — Disse ela.
11 comentários:
woau dve ser mesmo muito bonito e ao mesmo tempo curioso mas linda foto bravo bjs feliz fim de semana saude
Linda foto
A lua cheia tem um fascínio enorme quando aparece. Mas, sabe do que eu sinto mais falta? Justamente do céu estrelado que eu via infância. Hoje só é possivel ver essa beleza em lugares distantes da poluição das grandes cidades. De outra coisa sinto muita falta: vagalumes. Há anos que não vejo nenhum.
Profundo relato. te mando un beso.
Gosto muito do texto 👏👏👏😘
Bela reflexão. Gostei de ver.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Brigadu. Bju
Bju!
Meu amigo mora num lugar assim. Bju
Beso
Brigadu. Bju
Postar um comentário