GOSTAR EU GOSTO, MAS, GOSTAR, GOSTAR, GOSTO NÃO.

 

Cada geração tem um mundo distinto.

Minha mãe, quando falar do seu, fala coisas que a deixam corada e até pede desculpas, ao passo que eu acho comum esse tipo de coisa. Deixar o namorado pegar na mão e receber dele uns beijinhos às escondidas, não quer dizer nada nos dias de hoje. Eu não acho graça nenhuma ao ouvi-la dizer essas coisas, mas que dá vontade de rir, ah, isso me dá. Se ela soubesse, e deve saber, o que as meninas fazem hoje em dia ela com certeza teria uma síncope e olha que não se trata do rapaz roubar beijinho da namorada, mas de sabe que são elas as atrevidas. E não é só beijinhos que elas querem, não. Querem mais, muito mais e se o rapaz não ficar esperto, tiram-lhe as calças e, caso achem pequeno o que veem, vão zoá-lo o resto da vida. Certamente que eu, minhas amigas, pastores, padres e santos, não existiríamos sem ele, o sexo, mas tê-lo como guia dos meus caminhos, quero não.

Eu gosto das pessoas, mas não para transar. Não quero dizer que não goste. Gosto, mas praticá-lo é que não, não gosto. Quando o garoto é bonito e inteligente, eu fico muito feliz quando vem bater papo comigo, mas, faço questão que só conversemos. Nada, além disso, eu provoco ou deixo acontecer. O mesmo acontece com as meninas. Goste quando são bonitas e quando têm o que me falar, mas transar que é bom eu não quero. Nem com eles e nem com elas, se é que me entendem. A isso dão um nome esquisito, tipo, assexuada. Não quero dizer que eu seja, mas quem me garante que não? Se eu for, tudo bem, eu assumo, mas se não for, melhor ainda. No momento o assunto não me interessa. A época atual é de semeadura. Quando chegar a colheita eu talvez pense no caso. No momento é isso.

Uma vertente que Deus criou para a geração que eu vivo.