
      A cada dia que passa mais conheço o meu pai. Olha o que achei nos guardados dele:
“Um avião, Airbus, de passageiro, voava a 10 mil metros sobre o atlântico quando um caça Euro Fighter aparece voando a dois mil e quinhentos por hora. O piloto desacelera e passa a voa ao lado do Airbus. O piloto cumprimenta o outro pelo rádio: — Voo entediado? O piloto do Airbus responde perplexo: — o quê? O piloto do caça inverte o caça, acelera e realiza um leve mergulho, depois sobe quebrando a barreira do som, continua a subir rapidamente em velocidade e altura vertiginosa, após voltar próximo ao nível do mar em um mergulho de tirar o fôlego. Ele diminui a velocidade, volta para o lado do Airbus e pergunta: — Bem, o que você achou disso? O piloto do Airbus responde: — Muito impressionante, mas agora, olhe você isto: O piloto do caça olha para o Airbus, mas nada acontece. O jato comercial continua voando reto e nivelado com a mesma velocidade e altitude. Após cinco minutos, o piloto do Airbus diz no rádio: — Bem, o que você achou agora? O piloto do caça pergunta confuso: — Mas o que você fez? Então, o piloto comercial ri e responde: — Eu me levantei da cadeira, estiquei as pernas, fui ao banheiro no fundo do avião, tomei um café, comi um pãozinho de canela e fiz uma reserva para as próximas três noites num hotel cinco estrelas pago pelo meu empregador.
 Moral da história: quando você é jovem, a velocidade e a adrenalina parecem ótimas companhias, mas, à medida que você envelhece e fica mais sábio, o conforto e a paz são muito mais importantes. Esse conceito é chamado em inglês de SOS, a sigla para mais lento, mais velho, mais inteligente. 
E eu dedico a todos os meus amigos que estão cada vez mais próximos do SOS.
Aproveitem seu voo lembrando que às vezes, devagar, você chega mais rápido, mais longe e melhor”.
Que show, não é mesmo?
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