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12 novembro 2023

PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

 

Eu sempre quis ter um cachorro, não importava a raça e a idade. Um que roesse o pé da mesinha de centro, comesse as meias do papai e fizesse as obrigações nos lugares mais incríveis da nossa casa. Não para provocar minha mãe, mas que seria legal minha mãe com as mãos na cintura falando aquelas coisas que fala, ah, isso seria. Quanto a isso, infelizmente não vejo chance nenhuma. Mamãe não gosta de bicho nenhum na casa da gente, principalmente cachorro que, segundo ela diz, dá muito trabalho. No meu aniversário, de 13 anos, eu ganhei os presentes que havia pedido e até os que eu não disse eu ganhei, mas o cachorro que eu tanto queria pior é que ganhei. Foi emocionante meu pai dizer que meu presente estava no (porta) luva do carro e que eu fosse buscar e como meu pai gostava muito de mim, o presente não seria um presente qualquer, mas qual não foi minha surpresa quando vi, no interior do carro, o cachorrinho que eu tanto queria? Tive um acesso de choro tão grande que, por mais que eu quisesse, não conseguia me controlar. Chorei muito abraçada ao presente. O maior e o melhor que alguém pudesse me dar o meu pai deu a Amim. Era um poodle branquinho e magro que dava dó. Minha mãe ficou uma fera, brigou tanto com o meu pai, mas tanto, que se eu não tivesse entrado no meio dos dois eu não sei o que teria feito com ele. "Não quero cachorro aqui", disse ela, zangada. Não temos tempo nem paciência para cuidar de cachorro e você sabe disso falou com um dedo na cara dele. Uma semana depois ela estava de 4 por ele, por ela, porque o cãozinho não era um cãozinho, mas uma caozinha. Não foi amor a primeira vista, porque, amor a primeira vista não tem a grandeza daquilo que a gente estava sentindo. Ultimamente os estudos tomam todo o meu tempo. Preciso me organizar para ficar um pouco mais com o bicho. Minha mãe tem reclamado e para evitar confusão decidi dar uma volta na praia com ele. Foi rápido, não levei meia hora e já estava de volta. Quando me viu, minha mãe perguntou por que não aproveitou e levou o cachorro contigo? Pessoal, levei a coleira e a guia, mas não levei o cão.
Olha como anda a minha cabeça. É claro que apresentei uma desculpa qualquer e tudo ficou resolvido.

7 comentários:

Tomás B disse...

Creo que daré la razón a tu madre para tener un animal hay que dedicarle mucho tiempo ya que de no disponer de terreno para que haga ejercicio hay que sacarlo y hay ocasiones que teniendo espacio para hacer las necesidades piden salir.

Saludos.

Betonicou disse...

Ei, Rô, que bom te ler também, menina! Esteja à vontade e sinta-se em casa! Vou te seguir por aqui. Beijos!

maju disse...

Hahah, ultimamente quem está querendo muito um cãozinho por aqui sou eu.

Alécio Souza disse...

Querida Rô,
Acho que toda criança ou adolescente sonha em ter um bichinho de estimação e os cachorros são sempre os preferidos. Geralmente há um conflito em casa, mas todos os pais adoram ver os filhos felizes e nada melhor que dar um pet de presente, claro que se houver espaço para o bichinho circular pela casa. Eu adorei a história e quero saber como vai a cadelinha que você ganhou.
Um beijo!

J.P. Alexander disse...

Uy que bueno que tiene el perrito ojala lo cuide. Te mando un beso.

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, RÔ, gostei muito de ler essa tua história, tivemos 3 cachorros, adotamos quando meus filhos eram pequenos, você vai adorar, são amigos de verdade, se você foca doente eles não saem de perto, seguem você até no banheiro. Cuide bem dele, um enorme tesouro você ganhou.
Beijinho

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Ei Rô!
Conheço uma história muito similar a
que nos conta. Entretanto a menina
que foi escolhida para ser a dona
da poddle de olhos significativos,
a Baby/i, não lembro a escrita certa;
a perdeu uns anos depois.
Não sou muito chegada a animais
especialmente a caes, por quando pequena
por um portão deixado aberto, eu fui cercada
por cinco da raça pasor alemão e
fui mordida por alguns. Graças a Deus a
dona deles, uma japonesa, veio e me salvou,
me levou ate a farmacia, me deu vacina
e ficou tudo bem. Mas dai em diante s[o
de ver um cãozinho eu gelo, até hoje e suo frio.
Então a Bay/i sem seus donos saberem
foi minha tarapia e nos anos que
nossas familias conviveram, quando
nos visitavamos ou viajávamios juntos,
a Baby/i sempre deitava perto de mim
e dormia... Nunca vou
esquecer.
Está vendo Rô, como seu
texto também é teraputico? Me lebrou
uma história linda, de um tempo
bom, lêlê,... como diz o Lilico, um artista
que aprecio as palavras; ele já morreu,
mas como aprendi com meu mestre amigo:
se eu uso as palavras dele, ele ainda está vivo
nas minhas lembranças, igualzinhio a Baby/i.
Desculpa a prosa longa.
Bjins de boa semana
CatiahoAlc.

ARREPENDIMENTO.