Falar em orgasmo, antigamente, não era coisa de garota direita, mas com as redes sociais e a liberdade que nos dão nossos pais, melhorou ou não me atreveria a tocar na ferida, coisa que mamãe jamais falaria com minha avó. E, se o assunto é orgasmo, por que não perguntar as casadas se os que elas têm com seus maridos são iguais ou diferentes dos que tiveram com os namorados quando solteira? Talvez me convençam que todo gozo é igual. Tanto faz no passado com o João, como hoje com a Maria. Não importa o parceiro. Gozo é gozo e fim. Toda mulher sente igual. Vocês podem até achar isso, mas eu não. Não acho por entender que existem orgasmos miúdos, suaves e contínuos, como os que minha tia tem com o namorado e diz que são os melhores do mundo. Será que os dela são melhores que os da nossa vizinha que, quando goza, acorda o prédio com os seus gritos? Será que um orgasmo é melhor que o outro, mais gostoso? E como definir daqueles que começam no dedo do pé, avançam para a cabeça e atingem lugares mais extraordinários do nosso corpo? Eu não estou falando de mim, mas da conclusão que cheguei depois dos livros e das conversas que ouço. É através deles que eu entendo a coisa como algo exagerado, sobrenatural. Certos orgasmos levam a gritos e gemidos. É o que nos deixa em polvorosa. Uns são rápidos, e devido às ondas de calor, nem sempre são percebidos, como já ouvi falar. Eu tenho amigas, muito atiradas, que jamais sentiram esse tipo de coisa e se sentiram não souberam definir. Tenho a convicção de que o orgasmo é semelhante ao amor, como é a dor e a felicidade: cada um sente de uma maneira.
5 comentários:
O que acho é que todas as pessoas quando falam de sexo metem os pés pelas mãos. Ninguém diz a verdade. E se falarem de amor?
Uma boa semana.
Um beijo.
Creo que de estas cosas cuando se habla hay personas que son algo "cazadores", vamos que dicen que les han salido no se sabe fijo el numero de piezas ni las que abatieron pero llegan a casa solo con una porque no encontraron las otras.
Saludos.
Concordo com você. Acho que cada um reage de uma forma, não tem como tudo ser igual. A única certeza que temos é que muito bom, kkkkkk.
Abraços, Rô!
Uma crónica muito interessante aqui nos trazes, amiga RO.
Durante muitos anos era tabu falar de orgasmo. Ainda bem que esse preconceito se esvaiu.
Posto isto:cada um sente o orgasmo de maneira diferente. Embora, orgasmo seja orgasmo. Ponto.
Mas é bem difente a sensação, sendo num contexto de namoro, do que no casamento, por exemplo.
Parece paradoxal, mas não é. Porque o contexto sendo diferente, as sensações também o são.
Grato pela visita, e gentil comentário no meu cantinho.
Beijinhos, e feliz semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Rô,
Estou de acordo com
com você e a Maju,
que comentou alí em cima.
Orgasmo é a parte boa
que quem sabe aproveitas
não abre mão e nem dá
a receita.
Bjins
CatiahoAlc.
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